Na última terça-feira (24) postei sobre a brilhante cobertura multiplataforma em tempo real oferecida pela emissora bauruense 94FM. Rádio, website e Live no Facebook com interação entre repórter e público, diante de um caso de rebelião que culminou com a evasão de reeducandos do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) III de Bauru.
Este episódio (a cobertura) gerou uma grande repercussão e foi o centro de intensos debates entre jornalistas. O risco assumido em noticiar ao mesmo tempo em que muitas informações se desencontravam foi o tema mais discutido.
Concorria com as Lives da 94FM e flashes de outras emissoras, bem como notas atualizadas em jornais on-line e outros websites, os boatos nas redes sociais. Boatos esses compartilhados irresponsavelmente pelos usuários e que por consequência gerou uma situação de pânico na população que não sabia mais em quem ou em quê confiar.
O jornalista Vitor Oshiro, editor do caderno Local do quase cinquentenário Jornal da Cidade (JC) de Bauru e jornalista responsável pela TV USP, também de Bauru, foi muito feliz no artigo Deu no WhatsApp: Bauru quase foi destruída no dia de ontem!. Relatou com detalhes esse “universo paralelo”.
É preocupante que ainda há um grupo de pessoas que vivem à base do que circula no Whatsapp, condicionam a vida em torno das correntes e informações que sabe-se lá de onde surgiram e se esquecem que existe uma imprensa fora desse mundo. Aliás, se lembram da imprensa na hora de compartilhar tudo isso e perguntar o motivo de não se ter dado essa notícia.
A também jornalista Rose Araújo escreveu ao JC um artigo que deve ser lido: “Por que a imprensa é um bem necessário?”
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